terça-feira, 21 de julho de 2015



2 comentários:

R disse...

Curioso, seria imaginar a Maria ruiva... se bem que depois seria bem mais complicado explicar o seu estatuto de Virgem...

Sempre Menina disse...

Olá Eros, poderia dizer olá querido Eros, mas ainda não somos muito chegados, ainda. Quando vi este comentário "Curioso, seria imaginar a Maria ruiva... se bem que depois seria bem mais complicado explicar o seu estatuto de Virgem...", até cliquei no link para ver se não estava com alteração de visão/percepção porque nem queria acreditar, que um ser levado ao altruísmo máximo na elaboração semântica do português, fosse capaz de acoplar o simples tom ruivo a uma mulher incapaz de ser pura e casta, passando automaticamente a uma senhora dona de atributos sexuais incontroláveis e de uma aptidão que não se abstém de prazeres pouco lascivos. Depois pensei melhor e juntamente com as minhas caracoletas negras(não vás pensar que pela cor serei pouco casta), compreendi que o poeta endeusado com o dom de uma escrita cheia de eufemismos e neologismos, que se movimenta entre as sombras dos desejos escondidos e as lágrimas com aromas de caprifoliáceas derramadas por um ardor eterno pelo seu semelhante feminino, também era afinal de contas um dos muitos astronautas do tal culto mariano, não se importando de ser apenas e só, mais um devoto que se ajoelha perante a santa num ato de fé, tentado que as suas preces cheguem mais alto que as dos outros.
Amor, cuidado que estes comentários à tenista, rápidos e ligeiros, parecem-me carregados de uma acerbidade tão sentida que te podem provocar uma epicondilite. Tenta esmerar-te mais para a próxima.

um beijo